11 junho, 2009

Projeto Amai-vos e Instruí-vos – Maio de 2009

Editorial - Mãe, és médium da vida!

Interessante observarmos que em quase todas as situações de nossas vidas tem sempre uma mãe por perto, como que a permear todas as relações humanas. Diante disso, o que é uma mãe? Que ser é esse que se apresenta nas mais diversas dimensões do nosso viver?
O adágio popular afirma que ser mãe é "sofrer no paraíso". Melhor seria, talvez, se nós pudéssemos olhar a maternidade sob uma nova perspectiva: a de "viver em terna comunhão com o Criador". É que, em verdade, as mães representam de certa forma o nosso elo com Deus antes, durante e após a nossa existência terrena. Senão vejamos.
No plano físico, considerando que, pela misericórdia divina, somos coautores da Sua obra, a maternidade se revela na satisfação de ver, por meio da gestação, o período de incubação do amor, que explodirá, com toda a intensidade, no momento do parir.
Seguidamente, esse mesmo amor germinará no primeiro contato físico externo, na amamentação, nos primeiros sorrisos, nos primeiros dentinhos e nos passos vacilantes e incertos. E o que dizer das primeiras palavras e do balbuciar "mamãe"? Ah! Maternidade função indescritível do passo inaugural da vivência física e espiritual na Terra.
O âmbito familiar, por sua vez, tem tudo haver com mãe. Elas nos conduzem orientando e decidindo, incansavelmente, sobre os melhores caminhos para seguirmos. Orientam-nos, em especial, sobre a melhor forma de usarmos o nosso livre arbítrio. Muitas vezes, esquecemos disso e consideramos suas idéias absurdas e sem sentido sua maneira de ver o mundo à sua volta.
Mas o tempo é implacável e chegará nossa vez de enfrentarmos os desafios da vida. Então, provavelmente, repetiremos as mesmas orientações, que elas nos ensinaram, e que tanto criticamos, despertando-nos para as oportunidades que tivemos de ouvi-las e não aproveitamos. Elas, todavia, alquebradas pelo tempo, continuarão a olhar nossa chegada, a sorrirem, como se nós nunca tivéssemos saído de perto delas e como as suas eternas crianças.
Como reflexo da esfera social, o mês de maio, mais precisamente o segundo domingo, comemora o "dia das mães" e caracteriza bem a importância da mãe na vida social, apesar de sabermos que é um simbolismo que busca reconhecer o papel de uma mulher ímpar em nossas existências. Convém não esquecer, ademais, que todos os dias são "dias das mães"; que presenteála nessa data festiva e comercial não é o mais importante, pois, ao nos receber em sua casa, muitas vezes, levamos mais trabalho e preocupações. Em outras palavras, realizamos uma festa que satisfaz muito mais a nós mesmos do que a ela. Então, podemos refletir sobre o quanto de afeto e atenção temos dedicado para a mesma. Ou ainda, sobre quanto do nosso supérfluo temos lhe oferecido e quanto tempo temos dedicado para ouvir suas histórias que, muitas vezes, são as nossas. O quanto de paciência dedicamos às suas queixas, às suas dores, ou às suas teimosias.
Por fim, chega o dia em que elas partem para o plano espiritual, sem nos pedir licença e, mais uma vez, como nos esclarece a Doutrina Espírita, não nos
abandonam, pois mesmo lá, mantêm a constante vigilância, oram por nós e intercedem sempre, continuadamente, ainda que, por meio da reencarnação, posteriormente, tenhamos novos reencontros, novas vivências.
Diante de tudo isso, percebemos que a maternidade se constitui em um instrumento divino a serviço da vida onde quer que o espírito se encontre e basta para nós seguirmos os nobres ensinamentos e exemplos de Jesus, quando nos convida a "honrar pai e mãe", certos de que o cuidado que devemos ter para com as mães não se constitui em obrigação, e sim em nobre dever indicado pelo Mestre Maior. Assim, falar do exercício da maternidade – ou do ser mãe – é acima de tudo, dizer do amor a serviço da vida.

Equipe do Projeto

Pensamento
"Quanto te observes perante um filho diferente, não permitas inclinar o coração ao desespero ou à amargura. Ora e pede luz para o entendimento".

Reflexão
"Jamais ergas a voz para acusar o filho-problema, enquanto nem sempre lhe possas elogiar a conduta. Longe ou perto dele, segundo as circunstâncias do plano físico, ampara-o com a tua prece, estendendo-lhe apoio e inspiração pelas vias da alma".

Veja mais no informativo:

  • Série Doutrinária - Laços Espirituais da Família
  • Série Mediunidade - Reencarnação
  • Série Sentimento - O Espírito de Família
  • Atendimento Fraterno
  • Série Intercâmbio Mediúnico
  • Instruí-vos na Casa Espírita
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http://users.hotlink.com.br/rafp/PAI_InfMaio2009.pdf