01 janeiro, 2011

Informativo Nº 18 – Ano III – Dezembro de 2010

Editorial - Ainda Temos Natal
Qualquer um de nós percebe que existe uma magia que nos envolve durante esta época do ano. Indiscutivelmente somos levados a um processo de paralisação de nossas preocupações do dia a dia. Torcemos para que o dia vinte e quatro chegue logo e que a noite não demore. E, quando ela chega, queremos que não termine.
Reunimos a família, os amigos e, por um espaço de tempo, deixamos de lado as desavenças, as dificuldades. Sintonizamos com o ritmo da festa, esquecemos até o motivo dela existir, pois nossas preocupações estão voltadas, quase sempre, para os preparativos, presentes, comidas, bebidas e outras tantas coisas que possam nos alegrar, bem como ao ambiente.
Com a festa preparada, aguardamos a hora e, enquanto ela não chega, contamos histórias de outros natais, nos divertimos com a troca de presentes dos “amigos ocultos”. Logo chega o instante da ceia e alguns discursos augurando a próxima festa, a do Ano Novo.
E o aniversariante chega e nem é percebido, devido ao ruído das conversas, da música, do bater de copos, talheres e pratos. O motivo da comemoração, frequentemente, é esquecido. E Ele olha compreensivo, sabe que Sua tarefa é árdua, abençoa e parte.
Então, nos perguntamos: qual o sentido desta festa tão mundana? O aniversariante nasceu num momento tão trágico e dramático. Momento de lutas e perseguições e teve como berço a humildade, como travesseiro uma missão. Não houve festa, melhor dizendo, as únicas que podemos lembrar eram a da paz e a da harmonia, que inundavam aquele lugar, em razão da luz que emanava daquele pequeno ser.
Seu natalício representou, portanto, o início de uma transformação que a humanidade toda iria passar. Nesse sentido, dois mil e dez anos já se passaram e os seus ensinos, eivados de moral e ética, deram novas coordenadas para as nossas existências. Era a boa nova, o Evangelho que nos ensina a amar indistintamente, perdoar sempre, até mesmo aqueles que se comportam como nossos inimigos.
A magia, ainda, é a vibração daquele aniversariante tão esquecido em nossos dias. Precisamos atentar, todavia, para o fato de que nem só do alimento do corpo vive o homem. É importante observar que o esforço a ser feito, para que a humanidade possa melhorar moralmente, resulta da velocidade que imprimimos à nossa própria transformação moral.
Nós somos cristãos e o que temos feito para nos sentirmos como tal? Temos seguido os ensinamentos de Jesus? Temos ouvido as suas palavras e praticado os seus ensinamentos? O quanto de amor ao próximo temos, realmente, efetivado? E a caridade? São perguntas que nem sempre temos coragem de responder.
Além disso, se escolhemos a Doutrina Espírita - quer pela dor, quer pela convicção nos seus ensinamentos - então busquemos, neste momento de regozijo, festejar grandiosamente com a nossa fé, o nosso amor e a nossa caridade. Juntemos a nossa família, os nossos amigos, aparemos as arestas, que por ventura existam, e, juntos, num grande banquete espiritual, brindemos com preces de louvor, de agradecimento, nos alimentemos com os fluidos e as boas vibrações que o período natalino nos oferece. Assim, o aniversariante estará presente, ficará conosco, assistirá e abençoará todos os alimentos, materiais e espirituais, que iremos usufruir.
Em sendo assim, o “Projeto Amai-vos e Instruí-vos”, que singelamente caminha para o seu terceiro ano, deseja a todos os seus participantes, colaboradores e simpatizantes, que o espírito de Natal permaneça com todos e que Jesus – o grande homenageado do mês – e os Amigos Espirituais nos iluminem e amparem sempre, pois, graças a Deus, ainda temos Natal.

Pensamento
“O Natal exprime renovação da alma e do mundo, nas bases do Amor, da Solidariedade e do Trabalho.”

Reflexão
“A sabedoria da vida situou o Natal de Jesus frente ao Ano Novo, na memória da humildade, como que renovando as oportunidades de Amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.”

Veja mais no informativo:
  • Série Sentimento - Natal: uma oportunidade para boas reflexões
  • Série Intercâmbio Mediúnico - O Renascer com o Natal
  • Série Mediunidade - Jesus, o Divino Mensageiro do Amor e da Paz
  • Série Doutrinária - Jesus, Maria e a Maternidade Universal
  • Reflexões de Um(a) Aprendiz