25 junho, 2011

Informativo Nº 17 – Ano III – Outubro de 2010

Editorial - Somos Espíritos Imortais
Deus, em sua infinita sabedoria e imensurável bondade, nos criou Espíritos simples e ignorantes, a fim de que – em obediência às leis divinas (lei de amor e caridade, leis morais, lei de causa e efeito) e submetidos a mecanismos evolutivos justos e adequados (reencarnação, comunicabilidade entre os Espíritos encarnados e desencarnados, processos obsessivos) – nos tornássemos perfeitos e cocriadores da Criação Divina e Universal.
E como Pai extremamente amoroso e Sábio Supremo, nos ofertou o Modelo e Guia dessa perfeição, o qual podemos e devemos alcançar, que é Jesus, e o Consolador Prometido, que é o Espiritismo, doutrina amplamente esclarecedora e intensamente consoladora.
Dessa forma, podemos compreender que Somos Espíritos Imortais, enquanto constituição divina e inviolável, bem como pelas obras que realizamos durante as diversas encarnações, num processo evolutivo em contínuo e infinito.
A todos nós espiritistas, portanto, cabe-nos a responsabilidade inadiável e intransferível de conhecermos, respeitarmos e valorizarmos a criação divina – especialmente a existência do Espírito Imortal, quer encarnado ou desencarnado, quer perfeito, imperfeito ou a caminho da perfeição – assim como de sermos os servos dóceis da Vontade do Pai e os trabalhadores operosos, atentos e afáveis da Vinha do Senhor, sob a égide do Grande Timoneiro Jesus e da perfeição – assim como de sermos os servos dóceis da Vontade do Pai e os trabalhadores
operosos, atentos e afáveis da Vinha do Senhor, sob a égide do Grande Timoneiro Jesus e da luminosa Doutrina Espírita. Em suma, temos a responsabilidade de protegermos e contribuírmos para a obra divina com amor e com
discernimento.
E para que não reste nenhuma dúvida ou exitação, prestemos atenção ao que nos diz – por vezes, diuturnamente – a codificação kardequiana sobre temas tão importantes para as nossas vidas:


  • Deus

  • Espírito Imortal

  • Mecanismo Evolutivo – Reencarnação

  • Leis Divinas – Lei de Amor

  • Comunicabilidade com os Espíritos

  • Espiritismo
Mais detalhes no informativo...

Pensamento
“Ajudar o homem a se equilibrar na sua posição justa do espiritualismo esclarecido, para que o mundo seja melhor e mais belo, é a missão do Espiritismo neste período difícil da evolução terrena."

Veja mais no informativo:


  • Série Doutrinária - Reencarnação

  • Série Mediunidade - Emmanuel X Chico

  • Série Intercâmbio Mediúnico - Obstáculos

  • Série Reflexões de Um(a) Aprendiz

  • Série Sentimento - Pena de Morte

  • A ARTE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
Leia mais em: http://users.hotlink.com.br/rafp/PAI_InfOut2010.pdf

23 junho, 2011

EDIÇÃO ESPECIAL - Informativo Nº 16 – Ano III – Setembro de 2010

PELA UNIDADE E FELICIDADE DO ESPÍRITO
Um dos traços do cotidiano do Espírito, na sua transição pela Terra, é a inquietude. As horas passam sob agitação, e o desassossego teima em ocupar todos os escaninhos e estados da mente. Daí a instabilidade e insegurança no pensar, no sentir, no escolher, no agir, no relacionar-se com os outros. Não há, pois, de ser essa a situação existencial desejada, a finalidade da vida imortal. Ao contrário, afora atestar que a consciência anda longe da realização do seu propósito maior – a felicidade –, a turbulência no seu íntimo trava-lhe a caminhada evolutiva, na direção da plenitude, pureza e perfeição.
A questão é: donde provém toda essa inquietação? Muitos fatores subjazem a ela. Um deles, certamente, é a falta de unidade interior do Espírito. Tudo se passa como se ele se sentisse despedaçado e seus múltiplos fragmentos, não se encaixando satisfatoriamente, colidissem entre si e se refletissem em perdas, medos e dores sem conta. As atitudes e formas comportamentais só revelariam a divisão de que procedem. E, exigindo um enorme esforço de coordenação e alinhamento, nem sempre conseguidos na prática, responderiam pelas frustrações e sofrimentos existenciais.
Na verdade, o equilíbrio interior do Espírito está associado à consecução – ainda que lenta e gradativa – do ideal de unidade, desde os níveis mais elementares, até os planos superiores do ser e da vida. Mestre e Modelo incomparável da Humanidade, Jesus proclamou: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30). E implorou a Deus por seus discípulos e seguidores: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti. Que eles também sejam um em nós, de modo que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 20-21). A caminho da realização desse ideal transfigurador, o apóstolo Paulo reconheceu sua união com Jesus: “... já não vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2, 2).
Fora da unidade com Deus, com a Natureza, com os outros e, antes de tudo, consigo mesma, a mente sente-se inundada pelo desequilíbrio. A desarmonia a inquieta, perturba, atormenta, angustia e acaba explodindo em atos de desajustamento e violência, à semelhança de um vulcão ou terremoto, manifestações das formidáveis tensões no interior da Terra. O fato de esse conflito subterrâneo nem sempre vir à tona da consciência atenta só revigora sua capacidade
desagregadora, ao invés de enfraquecê-la. É que, fluindo à margem da percepção, ele escapa ao enfrentamento e persiste no seu trabalho destrutivo.

Continua...

Leia mais em: http://users.hotlink.com.br/rafp/PAI_InSetr2010_Especial.pdf

Informativo Nº 15 – Ano III – Agosto de 2010

Editorial - Trabalho, Solidariedade e Tolerância
Com o seu notável bom senso, o ínclito codificador do Espiritismo Allan Kardec nos legou uma tríade – Trabalho, Solidariedade e Tolerância – capaz de nos guiar seguramente pelos caminhos das atividades da Casa e do Movimento Espírita.
Para bem compreendermos os três alicerces acima mencionados, importa antes refletirmos sobre o que é uma Casa Espírita, o que é ser um trabalhador espírita e em que consiste o trabalho espírita.
Primeiramente, a Casa Espírita, o trabalhador espírita e o trabalho espírita possuem em comum o lastro doutrinário nas obras codificadas por Kardec e nos princípios morais do Evangelho de Jesus, bem como o objetivo permanente de praticar os seus ensinos.
A Casa Espírita, certamente, não é a sua fachada e nem sua estrutura física, mas o conjunto de seus trabalhadores e assistidos,encarnados e desencarnados. Frequentemente é reconhecida como hospital, escola, oficina e templo, em pleno cordo com as definições exaradas no Orientação ao Centro Espírita, quando trata dos Centros Espíritas – as unidades fundamentais do Movimento Espírita. As Casas Espíritas são, portanto, consideradas como:



  • Núcleos de estudos, de fraternidade, de oração e de trabalho dentro dos princípios espíritas;

  • Escolas de formação espiritual e moral, que trabalham à luz da Doutrina Espírita;
    Postos de atendimento fraternal para todos os que buscam com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação;

  • Oficinas de trabalho que proporcionam aos seus frequentadores oportunidade de exercitarem o próprio aprimoramento íntimo pela prática do Evangelho em suas atividades;

  • Casas onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos têm oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, unindo a família sob a orientação do Espiritismo;

  • Recantos de paz construtiva, que oferecem aos seus frequentadores oportunidades para o refazimento espiritual e a união fraternal pela prática do “amai-vos uns aos outros”;

  • Núcleos que se caracterizam pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade e pela total ausência de imagens, símbolos, rituais ou outras quaisquer manifestações exteriores.

Percebemos, então, que o equilíbrio e a harmonia da Instituição Espírita serão proporcionais ao somatório do comportamento ético-moral de seus trabalhadores, associado ao conhecimento e à prática dos preceitos espíritas e cristãos.
O trabalhador espírita, por outro lado, é um espírito em evolução, quase sempre, em busca do seu aperfeiçoamento moral e intelectual. Necessita,todavia, atentar para a grande oportunidade e imensa responsabilidade que é, nessa existência
física, conhecer o Consolador Prometido, bem como trabalhar na Vinha do Cristo. Ainda mais, em momento de transição como o atual, em que o Planeta Terra se transforma de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.
Nesse sentido, Bezerra de Menezes nos alertou recentemente: “Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio. Seremos convidados, não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho. O testemunho silencioso nas paisagens internas da alma. O testemunho por amor àqueles que não nos amam. O testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles que ainda se comprazem em gerar dificuldades, tentando inutilmente obstacularizar
a marcha do progresso”. 2 Por último, o trabalho espírita pode ser compreendido em suas duas dimensões: a) externa – todas as atividades básicas que realizamos na Casa Espírita: Palestras Públicas, Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Atendimento Espiritual, Estudo e Educação da Mediunidade, Reuniões Mediúnicas, Evangelização Infanto-Juvenil, Divulgação Doutrinária, Serviço de Assistência e Promoção Social, Atividades Administrativas e de União dos Espíritas e das Instituições Espíritas, bem como de Unificação do Movimento Espírita; e b) interna – a reforma individual, íntima, moral que cada trabalhador deve realizar, com o auxílio do Evangelho e das obras da codificação.
Assim sendo, com base nos ensinos de seu mestre Pestalozzi – que atrelou o êxito da educação a três elementos indissociáveis: Trabalho, Solidariedade e Perseverança –, Kardec nos propôs Trabalho – enquanto meio para consolidarmos e aprofundarmos os conhecimentos – Solidariedade – a fim de desenvolvermos a união e a fraternidade – e Tolerância, virtude indispensável para o aprimoramento moral e para a vivência cristã.
Para além disso e em perfeita consonância com Pestalozzi e com Kardec, a benfeitora Joanna de Ângelis complementa, ao propor aos trabalhadores da Mansão do Caminho, o Espiritizar – tornar realmente espírita a pessoa que moureja na Instituição, por intermédio do estudo, da reflexão, das conferências que ouve, dentre outras atividades –, Qualificar, ou seja, adotar a qualidade de uma pessoa de consciência, que conhece verdadeiramente o Espiritismo e Humanizar, que é ter o sentimento de humanidade, isto é, a caridade iluminando o humanitarismo e o humanismo. 3 Temos, pois, roteiros precisos e seguros para as nossas atividades na Casa e no Movimento Espírita. Os critérios para sabermos se estamos no bom caminho também já nos foram fornecidos pelos Espíritos Superiores, quando indagados: “Se entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho? Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-lo-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-lo-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar a sua vaidade”. 4 Desse modo, se em nossas mentes e em nossos corações, tivermos a certeza de que, em verdade, a obra pertence ao Cristo – ainda que tenhamos uma diversidade de dons, de ideias e de opiniões –, seguiremos, firmes e fortes, como um feixe de varas, porque através do trabalho nos aperfeiçoaremos, num esforço permanente e inadiável, da solidariedade nos uniremos e da tolerância nos compreenderemos e seremos, por
conseguinte, mais fraternos. E tudo isso é o amor em movimento, dentro de nós mesmos e de nossas atividades espíritas.
Façamos, portanto, a parte que nos cabe e o mais Deus fará.

Reflexão
“O trabalho é escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito."

Veja mais no informativo:



  • Série Mediunidade - Por que falhamos?

  • Série Sentimento - Assim levamos a vida

  • Série Intercâmbio Mediúnico

  • Série Doutrinária - O Mundo e a Doutrina Espírita

  • Série Reflexões de Um(a) Aprendiz - Experiências de um Grupo Espírita no Canadá

  • ATENDIMENTO FRATERNO

  • O TRABALHO VOLUNTÁRIO NA CASA ESPÍRITA – O VOLUNTARIADO DO AMOR

Faça o download aqui: http://users.hotlink.com.br/rafp/PAI_InfoAgosto2010.pdf

Informativo Nº 19 – Ano IV – Fevereiro de 2011

Editorial

O Livro dos Médiuns: 150 anos de iluminação de consciências e de consolo aos corações “Fruto de longa experiência e de laboriosos estudos, nesse trabalho procuramos esclarecer todas as questões que se ligam à prática das manifestações. De acordo com os Espíritos, contém a explicação teórica dos diversos fenômenos, bem como das condições em que os mesmos se podem produzir. Não obstante, sobretudo a matéria relativa ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade mereceu de nossa parte uma atenção toda especial” 1. (Allan Kardec) A mediunidade bem compreendida e, sobretudo, bem educada e exercida – com base na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus – é fonte inesgotável de bênçãos divinas e mecanismo avançado de evolução do Espírito.
Nessa direção, o mestre lionês e ilustre codificador do Espiritismo, Allan Kardec, ao apresentar na Revista Espírita a publicação do Livro dos Médiuns, em Janeiro de 1861, enfatiza toda a importância do estudo e da prática mediúnica, conforme a citação inicial.
É que, no dizer de Emmanuel: “[...] Mediunidade é talento divino para edificar o consolo e a instrução entre os homens” 2. Acrescenta, ainda, o nobre Espírito: “Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo”. 3 Assim, em razão da necessidade de aperfeiçoarmos os conhecimentos e a vivência evangélica no campo do intercâmbio mediúnico e da comemoração dos 150 anos desta obra basilar do Espiritismo, que é o Livro dos Médiuns, no corrente ano, destacaremos os diversos temas relativos ao fenômeno mediúnico: as manifestações espíritas e suas respectivas teorias explicativas; os médiuns e os escolhos ao exercício da mediunidade; as reuniões mediúnicas, dentre outros temas, em perfeita consonância com os objetivos iniciais do Projeto “Amai-vos e Instruí-vos”.
Por outro lado, ao celebrarmos o Livro dos Médiuns, não poderíamos deixar de registrar a relevante contribuição que tem prestado ao Movimento Espírita nesse tema – com suas obras e atividades expositivas e de divulgação doutrinária – o Projeto Manoel Philomeno de Miranda. Nesse sentido, queremos realçar o esclarecedor Simpósio “Estudando o Livro dos Médiuns”, realizado nos dias 06 e 07 de Novembro de 2010, na Federação Espírita Pernambucana. Para nós que fazemos o Projeto Amaivos
e Instruí-vos”, além da oportunidade de revermos, mais uma vez, amigos queridos e companheiros da seara do Cristo, pudemos conhecer mais detidamente um livro que estuda, criteriosamente, as questões relativas ao Espiritismo Experimental, que é o Estudando o Livro dos Médiuns 4. Mais do que isso, essa obra representa o esforço e a dedicação incansável, por muitos anos, de uma equipe com sólida formação doutrinária e extensa vivência evangélica na área da comunicabilidade com os Espíritos. Foram,portanto, momentos gratificantes, em que, de forma humilde, séria, segura e serena, foram tratados temas, por vezes, bastante difíceis e, por muitos, ainda pouco compreendidos.
Registramos, então, os nossos singelos e sinceros agradecimentos e nossa profunda admiração.
Que nesse ano de 2011 possamos, pois, nos dedicar mais ao conhecimento e a divulgação do Livro dos Médiuns, bem como ao exercício da mediunidade com Jesus, como dignamente nos exemplificou o codificador.
Que Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, se compadeça sempre dos nossos equívocos e ignorâncias.
Que Jesus, no seu imenso amor, nos ilumine e proteja. E que a Espiritualidade Amiga, em sua inesgotável paciência, nos fortaleça e nos ampare, hoje e sempre.

Pensamento
“Vida e mediunidade são um só objeto encarado de maneira diferente.”

Reflexão
“O ato de viver é um ato mediúnico. Somos espíritos que se manifestam através de corpos materiais. Nossa vida é uma alternância de sono e vigília. No sono estamos ausentes do médium, o intermediário entre nós e o mundo”

Veja mais no informativo:



  • Série Mediunidade - Médium


  • Série Sentimento - Mediunidade com Amor


  • Série Doutrinária - A Palavra que Pulsa e Expulsa


  • Série Intercâmbio Mediúnico


  • Série Reflexões de Um(a) Aprendiz


  • OS EVENTOS NO MOVIMENTO ESPÍRITA E SUA SINTONIA COM O ESPIRITISMO


Faça o download aqui: http://users.hotlink.com.br/rafp/PAI_InfFev2011.pdf