30 dezembro, 2012

Informativo Nº 26 – Ano V – Julho de 2012

Editorial - Deus
Como podemos compreender o Criador?
Ao longo da história da humanidade, diversas definições se criaram para conceituá-Lo, pois é da natureza humana fazer suposições do que é desconhecido e, quando não se tem uma resposta apropriada, procurar fazer associações com o que é conhecido.
Estas suposições são comuns na ciência. A astronomia, por exemplo, assume que a vida existente no universo deve se aproximar da existente no sistema solar. Isso foi o que aconteceu com a visão antropológica do Criador que encontramos na bíblia, na qual se idealizou a figura de um velho de barbas brancas para representar Deus.
Recentemente, numa revista de grande circulação, saiu uma reportagem sobre alguns brasileiros, que estão inscritos em uma clínica de morte assistida na Suíça.
Apesar dos discursos de alguns, que afirmam estar evitando sofrimentos para a sua família devido à morte lenta e sofrida a que estão condenados, transparece, embora escondam, esse obscurecimento do qual nos falam os espíritos, em função do orgulho e do egoísmo, camuflados sobre a máscara que ostentam, abreviando um bem precioso dado por Deus.
É que a dor do sofrimento carnal não os fez compreender que a vida é uma prova do amor Divino por nós, pois é através do usufruto dela, por meio da nossa conduta e de nossos atos, que temos oportunidades de evoluirmos, ajudando também a evoluir os que nos acompanham na jornada.
Nessa mesma revista, diferentemente, há outra reportagem do físico Steven Hawking, vítima de uma doença degenerativa, que o vitimou aos 21 anos, deixando-o completamente paralisado, mas que mesmo assim não o impediu de triunfar na vida. Hoje aos 70 anos, com dois casamentos, três filhos e três netos e altamente respeitado na comunidade científica, afirma em letras garrafais: “Você sempre pode triunfar” e “Não digo que ter a doença foi uma sorte, mas hoje sou mais feliz que antes do diagnóstico”.
Steven significou Deus para ele, apesar de se dizer ateu, compreendeu a dimensão de Deus, os instrumentos que Ele nos dá, o seu amor.
E nós, com talvez muito mais condições do que ele, desperdiçamos nossas oportunidades, pela obscuridade em que nos encontramos, por não nos esforçarmos para ir ao encontro de Deus.
Sendo assim, devemos trabalhar e empregar um esforço diário para alcançarmos as luzes do esclarecimento, motivado pelo desejo de melhoria moral e espiritual. E assim, poderemos vir a compreender a Deus mais rapidamente, pois teremos nossos olhos de ver e nossa luz interior brilhará espantando a obscuridade que nos afasta da  Divindade, e poderemos seguir o exemplo do apóstolo Paulo que um dia afirmou: “Não sou eu mais que vivo, mas o Cristo que vive em mim”.
 
Pensamento
“Trabalhemos, lutemos, divulguemos a luz do Evangelho, porque a luz da verdade, é a luz da vida.”

Reflexão
“Dominar nossas paixões (que por regra geral sempre queremos o que mais nos prejudica, e que mais dano faz aos outros), frear nossos loucos desejos, tomar parte nas penas dos demais, deixar de ser invejosos e rancorosos, renascer, enfim, para a vida do trabalho, para a vida da ordem, ao método da virtude, esta grande metamorfose pode operá-la em nós o Espiritismo.”
 
Veja mais no informativo:
  • Série Mediunidade - Espiritualidade Não é Religiosidade
  • Série Intercâmbio Mediúnico - Amor, Reflexo Divino
  • ATENDIMENTO FRATERNO
  • Série Reflexões de Um Aprendiz - A Missão de Kardec
  • AS PRÁTICAS ESTRANHAS NA CASA ESPÍRITA

Nenhum comentário: