30 maio, 2020

A RELAÇÃO PAIS E FILHOS NA ADOLESCÊNCIA

A FAMÍLIA.

            - Célula orgânica do corpo social é sustentáculo de sua perpetuidade.
- É o berço da civilização de um povo.

INFRAESTRUTURA DO INSTITUTO FAMÍLIA.
           
- Amor.
- Autenticidade
- Assistência.
- Estabilidade.
- Harmonia.
- Solidariedade.

OS PAIS

- Autoridade é a palavra derivada de autor, deixando claro que esta prerrogativa é inerente ao autor.
- Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e amadurecer.
-     Afinal, é preciso impor limites à liberdade?
-     Depois do período de privação da liberdade, a sociedade passou a conceituar como hedionda qualquer pessoa de restringi-la, controlá-la, refletindo esse conceito na  educação dos filhos.
-     Passado os tempos em que a educação era extremamente rígida seguiu-se a um de educação excessivamente livre.
-     A educação rígida de anos atrás ou a atual totalmente livre e sem limites?
-     Surge aí, o desafio de se mesclar liberdade, autoridade na educação?
- Os novos pais estão com pavor de criar dentro de casa, filhos que mais parecem com pequenos tiranos, que se acham donos do mundo e exigem a imediata satisfação de seus desejos.

QUALIDADES PATERNAS:
DEFEITOS
- ser autêntico
- agressivos
- ser justo
- alcoólatras
- ser um educador
- alienados
- ser coerente
- angustiados
- ser cordial
- chantagistas
- ser compreensivo
- competidores
- ser clarividente
- desconfiados
- ter presença no lar
- dominadores
- ter serenidade
- fracos
- ter firmeza
- frios
- ter espírito aberto
- frustrados
- ter estabilidade emocional
- inseguros
- ter maturidade
- perfeccionistas
- ter prestígio
- possessivos

- super protetores


O ADOLESCENTE.

-     A adolescência, de um modo geral, é situada entre 13 e 18 anos.
-     As crianças estão mais sozinhas ou mais na convivência com seus pares da rua do que no seio da família.
-     O adolescente ou a criança está solitariamente assistindo à TV, na INTERNET ou está fora de casa, em bandos perambulando pelas ruas, shoppings, nos lugares de lojas.
-     A rua perdeu seu lugar de expansão aditiva dos jogos e das brincadeiras.
-    Isso tudo aconteceu enquanto seus pais se ocupavam diuturnamente com suas  próprias vidas, se preocupando em ganhar dinheiro, em sobreviver, em não perder tempo.
-     A adolescência, por sua vez, é uma atitude cultural.
-     A criança assume o papel social do adolescente e este, por sua vez, o papel de adulto.
-     Mas é de notar uma precocidade na puberdade  (9/10 anos).
-     Em 1840 a idade média da menarca rondava os (16/17 anos).
-     Atualmente a média é de 12,8 anos.

COMPORTAMENTO.

-     Achando que “podem tudo” os adolescentes, nessa fase, se rebelam e elaboram um conjunto de valores inusitados e quase propositadamente, contrários a valores até então tidos como corretos.
-     Ocorrendo comportamento de maneira saudável, o adolescente internalizará de forma positiva, o qual passará a fazer parte de sua identidade.
-     As figuras de autoridade são os alvos preferidos de contestação do adolescente.
-     A noção de autoridade para o adolescente se atualiza continuamente, começando com a figura social do pai, do amigo, do professor, passando para o ídolo.
-     A maior dificuldade é aceitar a autoridade imposta.
-     A autoridade pode adquirir um espaço importante no conjunto de valores do adolescente quando se constrói através da confiança e do respeito e não submetendo  jovem às pressões.
-     Ao se pretender exercer autoridade sobre o adolescente deve-se primeiro munir-se da plena responsabilidade sobre a sua aceitação ou não.
-     Circunstâncias que envolvem conflitos, desentendimentos e brigas são absolutamente naturais nessa fase da vida e não há benefícios fugindo-se delas.
-     A adolescência vai se caracterizar pelo afastamento do seio familiar e, consequente, imersão no mundo adulto.
-     Nessa fase a pessoa deixa-se influenciar pelo ambiente de maneira muito mais abrangente que antes, onde um universo era a própria família.
-     À medida que os vínculos sociais vão se estabelecendo, um conjunto de características vai sendo valorizado.
-     O rumo que ele dá para sua vida acaba tendo influências na sociedade, a qual cobra de cada pessoa um papel social, preferentemente definido e o mais definitivo possível.

RELACIONAMENTO DOS PAIS COM OS JOVENS.

-     Um dos maiores desafios para os pais e os filhos na juventude é o que enfrentam na vida doméstica: o relacionamento sadio e agradável entre si.
-     A palavra mais empregada é “DIFICULDADE”.
-     Dificuldade em se comunicarem.
-     Se a liberdade dos filhos aumenta à medida que crescem, consequentemente, a responsabilidade segue aumentando igualmente.
-     Nossos filhos não pertencem a nós, assim como nós não somos suas propriedades.
-     Pais que não conversam com os filhos, não lhes conhecem as idéias, os pensamentos, as disposições, os desejos, a personalidade, além de não lhes plantar no coração a confiança da amizade recíproca.
-     Nada de preguiça ou desanimo e má vontade ante os desafios da educação, para que a consciência se apresente tranquila quanto aos deveres particulares nesse campo.
-     No trabalho educativo não será preciso que nos tornemos criaturas perfeitas, antes de ensinarmos aos nossos filhos os valores edificantes da vida.
-     Os hábitos dos mais velhos é que acabam por influenciar os hábitos dos mais jovens, que tenderão a imitá-los.
-     Sabemos que é preciso vencer a nós mesmos coloquemos mãos -a -obra e comecemos a trabalhar, trabalho em que será o de assistir ao próximo tanto quanto pudermos superar nossos vícios, a custa de sacrifícios, alijar da nossa rotina hábitos perniciosos e conquistar valores novos.
-     É necessário erradicar o engano de que dando aos nossos filhos total liberdade estaremos criando filhos mais saudáveis, de melhor personalidade. Não há como conciliar a corrigenda dos problemas morais e psicológicos a uma liberdade exagerada.

A MELHOR DEFESA É A ORIENTAÇÃO E O ESCLARECIMENTO.

27 maio, 2020

ARTIGO: ISOLAMENTO SOCIAL – O QUE É?


O isolamento na língua portuguesa significa ação de isolar, separar dos demais. Temos ao longo da história da Humanidade o acontecer do isolamento: por fenômenos climáticos ou geológicos; os campos de concentração, como os da segunda guerra mundial, e os da Sibéria no início do século passado, segundo narrativas; os de causas determinadas pela Justiça no caso de criminosos; dos doentes mentais com diagnósticos de risco; dos profitentes de algumas religiões que se isolam para meditação; o vale dos leprosos descritos nos estudos evangélicos; também encontramos a descrição do vale dos suicidas narrados pelo Espírito Andre Luiz através do médium Francisco Candido Xavier; entre outros. Mas quando se trata de isolamento social se nos afigura como algo mais sério, algo que nos leva a cumpri-lo, mesmo quando contra a nossa vontade e ditado por um “tirano” materialmente difícil de se identificar. Qualquer que seja a razão que nos leve ao isolamento social, ele traz consequências comportamentais que vão influindo nos relacionamentos mesmo que sejam virtuais.
A fragilidade humana, característica daqueles que tiveram a Terra, Planeta de Expiação e Provas como moradia, leva o indivíduo a expressar sentimentos que estavam sob controle, no limite do suputável, a aflorarem com intensidade espantosa. Acontece quando, contra a própria vontade, se vê obrigado a conviver consigo mesmo, a encarar com dificuldade sua relação com os de mais convivas que muitas vezes são desafetos; ou mesmo a encarar o estar só, quiça na solidão. Isto acaba muitas vezes levando o indivíduo a revolta contra o próximo, ou contra si mesmo, a desenvolver até mesmo sentimentos de culpa, sem saber a causa.
Convém neste momento nos lembrarmos de um dos maiores exemplos que historicamente chegam até nós pelas obras religiosas, tais como a Bíblia e os Evangelhos. Dentre essas informações temos um dos mais significativos - O isolamento social de Jesus por quarenta dias no deserto e das tentações que sofreu.
“O Evangelho de Lucas 4,1-13 narra o início do ministério de Jesus, que movido pelo Espírito Santo recolheu-se em jejum de 40 dias no deserto onde passou pela provação humana. Durante esse tempo foi tentado pelo demônio, inclusive ao passar fome, pois nada comeu até o final do jejum. O demônio provocou-o a três tentações específicas, e com prepotência diabólica, preparou-lhe armadilhas esperando os momentos de mais fragilizado”.
Portanto lembrando Jesus, nosso modelo e guia.
 Da narrativa muito bem descrita na obra Trilhas da Libertação”  do Espírito Manoel Philomeno de Miranda psicografado pelo médium  Divaldo Pereira Franco, onde descreve o planejamento das trevas para  atormentar os homens criando, o que chamou  as quatro legítimas verdades, a saber: o homem (um animal sexual que se compraz no prazer); o narcisismo (filho predileto do egoísmo, pai do orgulho e da vaidade); o poder (alçapão que não poupa quem quer que seja) e o dinheiro (que compra vidas e escraviza almas).
Podermos então inferir que Jesus no seu momento de isolamento social auriu força e prosseguiu até o fim com determinação a sua missão. Tudo isto mesmo sendo atormentado pelos espíritos das trevas, em sua fragilidade física, mas não de fragilidade moral, pois sempre presente em sua mente estava a missão para qual foi escolhido pelo PAI e sua fé era inabalável.
Considerando que as trevas não perdem as oportunidades que se lhes apresentam, atentas às nossas fragilidades buscam trazer desconforto, mostrando o que estamos perdendo por uma ameaça virótica. Estimulando-nos às insatisfações; às perdas materiais que estamos sofrendo; às revoltas e até mesmo à negação de DEUS.
Existem formas de encararmos o isolamento social:  (a) que não é a primeira vez que o isolamento acontece e como das outras vezes, acaba; (b) que os homens estão tendo a oportunidade de repensar as suas relações consigo mesmo e com o próximo, principalmente se esse próximo convive com ele; (c) que, através da inteligência que DEUS o dotou, o homem tem a oportunidade de buscar saídas através da Ciência; (d) tirar a fé das leituras e colocá-la no coração e na mente; (e) ter a oportunidade de resgatar o passado que foi construído em reencarnações anteriores, cumprindo a Lei do Progresso e finalmente, (f) lembrar que o homem é o arquiteto do seu destino.
Não é uma visão fatalista... no Evangelho Segundo Espiritismo encontramos no capítulo 19, item 12 a descrição da fé: A fé é o sentimento inato, no homem da sua destinação futura; é a consciência que tem das faculdades  imensas cujo germe foi depositado  nele, primeiro em estado latente. E que  deve fazer eclodir e crescer por sua vontade ativa”... “A fé é humana e divina segundo o homem aplique suas faculdades às suas necessidades terrestres ou às suas aspirações futuras”.
Repensando o texto acima podemos concluir que este momento, aparentemente ameaçador, não é mais que a possibilidade de uma revisão do homem enquanto ser transitório no Planeta Terra. Mais ainda, que através da sua inteligência pode compreender o que passa em torno de si e adotar as medidas que a experiência de outros que passaram ou ainda passam pela vivência podem lhe trazer. Lembrando que o Isolamento Social é uma forma indolor de se enfrentar o vírus circulante. 

“OUÇAMOS OS NOSSOS CORAÇÕES, USEMOS A NOSSA INTELIGÊNCIA. ACREDITEMOS NA NOSSA FÉ E OUÇAMOS OS CONSELHOS DOS ÓRGÃOS DE SAÚDE QUE ZELAM POR NÓS”