O desejo de
possuir o que é alheio atrai ainda mais sentimentos primitivos como ambição,
egoísmo, orgulho, vaidade. Segundo Hammed (1998), a inveja leva por
consequência, à maledicência, que tem por base ressaltar os equívocos e difamar
o próximo. Refere ainda que a inveja é o extremo oposto da admiração, já que
macula o outro para compensar a indolência e a ociosidade própria.
Os objetos
de cobiça levantam-se diante de nós como fantasmas que não nos dão nenhuma
trégua e nos perseguem até no sono. O homem cria para si suplícios voluntários
e a Terra torna-se um verdadeiro inferno! (L.E., questão 933). Hammed (1998)
ressalta que não podemos comparar e querer tomar como padrão o modelo vivencial
do outro.
Somente
alteraremos nossos atos e atitudes doentios quando tomarmos plena consciência
de que são eles as raízes de nossas perturbações emocionais e dos inúteis
desgastes energéticos. (Hammed, 1998)
A aceitação
de nossas imperfeições assim como de nossas virtudes, é um dos passos para
nossa evolução espiritual neste planeta.
Para isso devemos seguir a máxima do Espiritismo: Orai e vigiai,
harmonizando o nosso espírito com a Espiritualidade superior através da prece diária
e realizando o exercício do autoconhecimento através da vigília sadia de
nossos atos.
Ana Cristina Montenegro
– RM CECAM
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