19 dezembro, 2006


PERSEVERANÇA

O ser humano não teria galgado as conquistas da civilização se não possuísse, nem que seja minimamente, a perseverança. É por esse motivo que Joanna de Ângelis[1] nos afirma que “ninguém existe sem ela ou incapaz de consegui-la”.
A perseverança está diretamente relacionada ao sentido de nossa existência; constitui-se na insistência ou persistência no trabalho, na consecução de objetivos, na defesa de idéias, apesar das dificuldades e dos desafios da vida.
Ela requer consciência - porque se expressa a partir da firmeza da decisão consciente do indivíduo - e requer também a ação para tornar nossos desejos realizáveis, concretizá-los.
As condições precípuas e essenciais para a perseverança são a vontade e a fé. Enquanto Joanna nos fala que a vontade é “o motor que impulsiona os sentimentos e aspirações humanas”, a fé é força, vitalidade, é confiança que o Espírito adquire em torno de si, de seus princípios, da vida, de Deus. Podemos dizer, então, que a perseverança é a vontade e a fé em ação contínua e incansável.
Não nos deixemos, pois, cair no desânimo diante das provas; as dificuldades devem ser concebidas, antes de tudo, como oportunidades de crescimento.
Perseveremos sempre, lembrando que, como Emmanuel[2] nos disse, “o bem é incansável”.
Miremos o exemplo do Mestre Jesus, que “exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária”[3]. Ele apenas espera de nós esforço, trabalho persistente e incansável, vontade e fé conscientes em ação contínua: isto é, a perseverança.

Raquel Cavalcante Soares

[1] FRANCO, Divaldo . Vida: desafios e soluções. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 5. Ed. Salvador, Leal, 2000 (P.114)
[2] XAVIER, Francisco C. Pão Nosso. Pelo espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, FEB, 2005 (p. 35-36)
[3] Idem.

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