19 dezembro, 2006

MENSAGEM NATALINA

Uma esperança surge
O horizonte está mais próximo
O sol se faz mais belo
A luz é de um brilho ímpar
Algo mudou
Aos poucos as trevas se afastam
A lama se torna fértil
Os caminhos são floridos
A brisa cálida e suave nos envolve
As tristezas se transformam em alegrias
Os sorrisos enfeitam os rostos
Uma magia invade a Terra
As lutas cessam
Os ódios desaparecem
As mãos se estreitam
Os braços se enlaçam
Os lábios entoam canções de amor
JESUS nasceu.
Otavio Pereira de Oliveira
MOMENTO DE REFLEXÃO

A criança, para crescer, precisa do alimento, indiscutivelmente;
O homem para sustentar-se e continuar vivendo, precisa do trabalho;
No momento do traspasse, e também depois, necessita de uma boa poupança para que possa gozar melhor a vida, após a morte.
Mister se faz, saldar os débitos, o máximo possível.
Mas, como saldar essas dívidas adquirida pelos males que causei?
A esta pergunta, é-nos muito fácil responder, todavia, difícil que se entenda,
pois que, não há o esforço, indispensável para o crescimento, por parte de cada um.
Pois bem, sejamos indulgentes; tenhamos compaixão para com os que sofrem pela ignorância; façamos aos outros o que quereríamos, fizessem-nos; não deixemos tome conta do nosso coração, a mágoa, o rancor, a raiva, principalmente o ódio,
que nos torna enfermos. Reguemos a cementinha que nos fora depositada no coração,
há tantos séculos, para que desabroche e envolva-nos, todo o nosso interior, com o Amor Sublime.
Glaston Siqueira

PERSEVERANÇA

O ser humano não teria galgado as conquistas da civilização se não possuísse, nem que seja minimamente, a perseverança. É por esse motivo que Joanna de Ângelis[1] nos afirma que “ninguém existe sem ela ou incapaz de consegui-la”.
A perseverança está diretamente relacionada ao sentido de nossa existência; constitui-se na insistência ou persistência no trabalho, na consecução de objetivos, na defesa de idéias, apesar das dificuldades e dos desafios da vida.
Ela requer consciência - porque se expressa a partir da firmeza da decisão consciente do indivíduo - e requer também a ação para tornar nossos desejos realizáveis, concretizá-los.
As condições precípuas e essenciais para a perseverança são a vontade e a fé. Enquanto Joanna nos fala que a vontade é “o motor que impulsiona os sentimentos e aspirações humanas”, a fé é força, vitalidade, é confiança que o Espírito adquire em torno de si, de seus princípios, da vida, de Deus. Podemos dizer, então, que a perseverança é a vontade e a fé em ação contínua e incansável.
Não nos deixemos, pois, cair no desânimo diante das provas; as dificuldades devem ser concebidas, antes de tudo, como oportunidades de crescimento.
Perseveremos sempre, lembrando que, como Emmanuel[2] nos disse, “o bem é incansável”.
Miremos o exemplo do Mestre Jesus, que “exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária”[3]. Ele apenas espera de nós esforço, trabalho persistente e incansável, vontade e fé conscientes em ação contínua: isto é, a perseverança.

Raquel Cavalcante Soares

[1] FRANCO, Divaldo . Vida: desafios e soluções. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 5. Ed. Salvador, Leal, 2000 (P.114)
[2] XAVIER, Francisco C. Pão Nosso. Pelo espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, FEB, 2005 (p. 35-36)
[3] Idem.
PENSAMENTO

"A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigida"
Joanna de Ângelis
A OBSESSÃO E O MÉDIUM


Dentre os mecanismos divinos de evolução, o intercâmbio com o mundo espiritual se constitui num dos mais sublimes e sérios. Sublime pela delicadeza e sutileza com que são realizados e sérios pelas responsabilidades que implicam. E neste contexto, o médium – indivíduo que pode servir de intermediário entre os espíritos e os homens – precisa conhecer e combater continuamente a obsessão.
Segundo Allan Kardec, a obsessão é o principal empecilho ao espiritismo prático e se constitui no domínio que alguns espíritos inferiores conseguem sobre determinadas pessoas. Possui, além disso, características variadas, que decorrem do grau de constrangimento que o espírito inflinge ao indivíduo e da natureza dos efeitos que produz, e três tipos principais: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
Em sua forma mais simples – obsessão simples – a obsessão se caracteriza pela interferência constante e nociva que um espírito inferior exerce sobre as comunicações que o médium recebe. Neste sentido, há sempre uma imposição, uma intromissão, um impedimento ou uma substituição por parte do espírito inferior nas comunicações do medianeiro, que consciente de tais fatos, deve ficar atento e não se permitir enganar. Deste modo, este tipo de obsessão é apenas desagradável e visa dificultar a comunicação do médium com os espíritos sérios ou afeiçoados.
Assim, para os médiuns, além do estudo e da pureza de coração, nunca será demasiado toda atenção e todos os esforços no combate à obsessão, uma vez que ela acarreta incômodos pessoais e dificuldades à prática da comunicação com os espíritos e, por conseguinte, ao próprio desenvolvimento dos mecanismos divinos de evolução.

(Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 70a edição. Brasília, FEB, 2002, Capítulo XXIII: Da Obsessão, pp. 306/307).